domingo, 24 de abril de 2011

Água Subterrânea e o Meio Ambiente

Problemas ambientais com as águas subterrâneas são comuns, variando quanto ao tipo e grau de gravidade. Podem ser agrupados em duas principais categorias: os causados por contaminação e aqueles causados por super-exploração.


As águas subterrâneas e as superficiais são partes integrantes do ciclo hidrológico e do meio ambiente. Freqüentemente, as áreas de descarga da água subterrânea localizam-se em brejos, lagos ou rios, alimentando seus níveis de base e ecossistemas aquáticos. Em outros casos, são esses corpos d'água superficial muitas vezes varia sazonalmente: durante a estação chuvosa, a água flui dos corpos d'água superficiais para a água subterrânea, enquanto na estiagem a direção do fluxo se inverte.
Problemas ambientais com as águas subterrâneas são comuns, variando quanto ao tipo e grau de gravidade. Podem ser agrupados em duas principais categorias: os causados por contaminação e aqueles causados por superexploração.

Poluição
A poluição das águas subterrâneas é geralmente difícil de detectar, de monitoramento dispendioso e muito prolongado. Na maioria das vezes, a contaminação só é descoberta no momento em que substâncias nocivas aparecem nos reservatórios de água potável, quando a poluição já se espalhou sobre uma grande área. A despoluição da água subterrânea é particularmente demorada e cara, através de sofisticadas tecnologias. Os Estados Unidos possuem um fundo estimado de 20 a 100 bilhões de dólares para ações nesse setor.
A qualidade da água subterrânea vem declinando muito lentamente, mas com certeza, em todos os lugares. A maior parte dos contaminantes são provenientes dos usos urbanos, industriais e da agricultura. Muitas soluções técnicas foram desenvolvidas para recuperar ou no mínimo conter os tipos de poluição.
Hoje torna-se evidente que as fontes de poluição da água subterrânea são muito mais disseminadas e relacionadas a uma variedade muito maior de atividades. A poluição em áreas não industrializadas pode ser atribuída a origens diversas tais como fertilizantes, pesticidas, fossas sépticas, drenagens urbanas e poluição do ar e das águas de superfície. O único método eficaz de controle desse tipo de poluição é o manejo interado dos usos do solo e da água. 

Superexplotação
A água subterrânea sempre foi vista como uma fonte inesgotável de abastecimento. Com o desenvolvimento das modernas técnicas de prospecção, perfuração e extração, essa atitude não pode mais continuar. Embora seja um recurso renovável, poucos aqüíferos podem suportar enormes e indefinidas taxas de extração, na maior parte do mundo. Para assegurar suprimentos de água subterrânea para as gerações futuras, a filosofia do desenvolvimento sustentável preconiza que a extração de água de um aqüífero nunca deve exceder sua recarga.
Quando a extração de água subterrânea ultrapassa a recarga natural, por longos períodos de tempo, os aqüíferos sofrem depleção e o lençol freático começa a baixar. Nessa situação, os seguintes problemas são ocasionados:
  • poços rasos, usados para abastecimentos locais e irrigações, secam;
  • poços de produção tem que ser perfurados a profundidades cada vez maiores, despendendo mais energia para bombeamento;
  • aqüíferos litorâneos podem sofrer contaminação por intrusão da água do mar; e
  • compactação gradual do subsolo, provocando subsidência de terrenos.
Alguns desses problemas podem ser controlados ou revertidos pela redução das extrações, mas, a contaminação pela água do mar persiste por muitos anos, enquanto a subsidência de terrenos costuma ser irreverssível. A solução mais eficaz e menos onerosa é o estabelecimento de um programa de proteç



ão das águas subterrâneas. 

quinta-feira, 17 de março de 2011

sábado, 12 de março de 2011

Usina nuclear no Brasil...

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usina nuclear volta a ser discutida
Usina nuclear volta a ser discutida/Foto: akashgoyal
A notícia de que o governo japonês decretou situação de emergência nuclear em Fukushima, no Nordeste do Japão, depois do terremoto que atingiu o país, reacendeu a discussão sobre a segurança desse tipo de geração de energia no mundo.
Agência Internacional de Energia Atômica (Aiea) informou que não houve, até o momento, registro de vazamento radioativo, mas quatro usinas nucleares foram desligadas e cerca de 2 mil moradores receberam ordens para deixar suas casas.
Para o físico e professor da Universidade de São Paulo (USP), José Goldemberg, os problemas causados às usinas nucleares por conta do terremoto no Japão mostram que não existe “segurança absoluta” no uso desse tipo de energia.
Goldemberg explica que, apesar da estrutura das usinas ser robusta, o funcionamento do reator onde a energia é gerada depende de um sistema de tubulações. “Se essa tubulação quebrar, que é o que aconteceu no Japão, e a temperatura começar a subir muito, o reator funde”.
O derretimento do reator pode, segundo o professor, liberar na atmosfera uma quantidade de radiação muito maior do que uma explosão de bomba atômica. “A quantidade de urânio consumida em um reator nucelar é muito maior do que a consumida em uma explosão nuclear”.
Apesar de não ocorrerem terremotos na região onde está o Brasil, o físico lembra que eventos menores, como um furacão, podem atrapalhar o funcionamento dos sistemas nucleares. “Essas tubulações que têm no reator são complicadas e podem ocorrer acidentes que interrompem o resfriamento”, pondera.
Devido aos riscos, Goldemberg acredita que o Brasil deva expandir a matriz energética com fontes mais seguras. “Não é uma boa ideia você ficar se envolvendo com uma tecnologia que oferece riscos que podem ser muito graves”, alertou. A melhor opção para o país, na opinião do especialista, é a construção de médias usinas hidrelétricas. Esse empreendimentos, que geram entre 300 mil quilowatts e 500 mil quilowatts, são o meio termo entre as pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) e as grandes barragens, que alagam áreas muito extensas.
Também são boas opções para a matriz brasileira, de acordo com Goldemberg, a geração a partir do bagaço de cana-de-açúcar e a energia eólica, que têm um potencial expressivo no Norte e Nordeste do país. “Eu acho que explorar essas opções tornaria desnecessária a expansão do parque nuclear brasileiro”, avaliou.
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Tsunami no Japão/Foto: ABr/Reprodução de TV
Já o presidente da Associação Brasileira de Energia Nuclear (Aben), Edson Kuramoto, avaliou que o acidente no Japão não é motivo para que haja um freio na construção de novas usinas no Brasil. “Não vejo isso como impedimento à expansão do parque nuclear no país. Pelo contrário, as usinas nucleares têm se demonstrado seguras”.
Ele lembra que as usinas brasileiras possuem um sistema diferente do que é adotado nas usinas japonesas que apresentaram problemas. Aqui, é utilizado o sistema Pressurized Water Reactor (PWR), que pode ser desligado com mais segurança e tem mais opções de refrigeração de emergência que o Boiling Water Reactor (BWR), usado no Japão.
Segundo Kuramoto, tanto as usinas japonesas quanto as brasileiras são projetadas para suportar terremotos de até 6 pontos na escala Richter e têm previsão de desligamento automático no caso de emergências.
Atualmente, o Brasil tem duas usinas nucleares em operação: Angra 1 e Angra 2, que, juntas, têm potencial de geração de 2 mil megawatts. A partir de 2015, a conclusão da usina nuclear Angra 3 colocará no sistema mais 1.080 megawatts.
A intenção do governo brasileiro é definir ainda este ano as diretrizes para a construção de pelo menos mais quatro novas usinas: duas no Nordeste e duas na Região Sudeste.
 






A Hora do Planeta será no sábado (26/03), a partir das 20h30, na Praça Manoel Coutinho (embaixo do Viaduto Metálico - entre a Avenida Bussocaba e a Rua Maria Campos, Vila Campesina), Osasco, SP
A prefeitura de Osasco, por meio da secretaria de Meio Ambiente, convida a comunidade em geral para participar da campanha Hora do Planeta 2011. A Hora do Planeta será no sábado (26/03), a partir das 20h30, na Praça Manoel Coutinho (embaixo do Viaduto Metálico - entre a Avenida Bussocaba e a Rua Maria Campos, Vila Campesina), Osasco, São Paulo. Tragam suas velas ou lanternas.
Segundo o jornalista Carlos Marx Alves, secretário de Meio Ambiente e também presidente do Subcomitê da Bacia Hidrográfica Pinheiros-Pirapora/Alto Tietê, o movimento Hora do Planeta é um ato simbólico de alerta contra o aquecimento global. Osasco participa faz quatro anos da campanha. É uma forma de chamar a atenção das pessoas sobre os malefícios dos gazes de efeito estufa, bem como de despertar a sensibilidade para o uso de energia elétrica com mais responsabilidade e, essencialmente, cuidado maior com os recursos hídricos e Meio Ambiente.
Criado em 2007 na Austrália, em sua primeira edição o evento contou com a participação de 2,2 milhões de pessoas e ganhou adesão mundial nos anos seguintes.
A Hora do Planeta é uma ação onde cidadãos de todo o mundo apagam as luzes simultaneamente durante 60 minutos, em sinal de reflexão sobre o aquecimento global e aos desafios impostos pela intensificação deste fenômeno.
Em 2010, cerca de 1,3 bilhões de pessoas espalhadas por 128 países ao ato. As grandes cidades que aderem ao ato apagam as luzes de seus monumentos em sinal de apoio à causa. Ano a ano, cada vez mais pessoas se sensibilizam com a causa que vem ganhando cada vez mais atenção por parte dos governos e da grande mídia.

Desde a primeira edição realizada no Brasil, em 2009, a Secretaria de Meio Ambiente da cidade de Osasco participa desta grande movimentação e, nesta edição, convida a todos a também aderir a esta grande causa.
Informações: (11) 3652-9111. Sitewww.osasco.sp.gov.br.








A Hora Do Planeta


No próximo dia 26 de março, milhões de pessoas e milhares de cidades em todo o mundo vão apagar as luzes de suas casas, apartamentos, empresas e monumentos, durante uma hora. Algumas delas poderão imaginar que o gesto visa economizar energia. A maioria, no entanto, tem consciência de que o movimento mundial comandando pela Rede WWF representa uma preocupação contra as mudanças climáticas no planeta, em especial, o aquecimento global.

"É importante destacar que se trata de um ato simbólico, uma ação de engajamento; uma forma de todos mostrarem que desejam um mundo melhor, mais saudável e ambientalmente mais aceitável. Com o apagar das luzes, o que se espera é que muitas consciências se iluminem e se abram para a causa", explicou a Regina Cavini, diretora geral da Hora do Planeta e superintendente organizacional do WWF-Brasil.

Durante entrevista que concedeu ao programa Eldorado Cidades, da Rádio Eldorado de São Paulo, no dia 3 deste mês,  Regina ressaltou que pesquisas recentes já associam desastres ambientais como chuvas torrenciais, inundações e secas ao aquecimento global.

Regina Cavini  também destacou que, a cada ano, cresce significativamente a percepção das pessoas em relação ao problema e o número de pessoas, companhias, instituições e prefeituras que apóiam a causa da Hora do Planeta. "No ano passado, 98 cidades - das quais 20 capitais de estado -, aderiram oficialmente ao movimento. Este ano, com o reforço da Frente Nacional de Prefeitos, o número deverá ser bem maior", calcula Regina. O planeta agradece!